1976. Assassinatos brutais ocorrem na pacata cidadezinha de Tarker's Mill cada vez que aparece a lua cheia. O jovem Marty Coslaw, que é paralítico, começa a desconfiar que seja obra de um lobisomem. Logo isso se confirma, e Marty tem a oportunidade de ferir o bicho, deixando-o cego de um olho. Agora, junto com sua irmã, Marty deve descobrir uma forma de acabar com o monstro, mas não antes de descobrir quem ele é. Isso não será fácil, já que o lobisomem conhece Marty e fará de tudo para manter seu segredo.
Baseado numa obra de Stephen King e roteirizado pelo mesmo, este filme pertence à "Santa Trindade dos Filmes de Lobisomem", que incluem também o excelente Grito de Horror (The Howling, 1981) e Um Lobisomem Americano em Londres (An American Werewolf in London, 1981 também), que eu ainda não tive oportunidade de assistir, mas tenho ótimas referências.
As aparições do lobisomem são feitas em takes rápidos, na maioria das vezes na escuridão, para poder disfarçar um pouco a caracterização do monstro, que, diga-se de passagem, não é das piores.
Alguns momentos na história ficam na memória de quem assiste pra sempre, como por exemplo a cena de um policial trazendo uma pipa ensangüentada enquanto reza a Ave-Maria. Também merece destaque a cena do primeiro encontro de Marty com o lobisomem, em uma ponte.
Mas com certeza a cena com mais tensão no filme todo é quando os caçadores da cidade ficam presos no mato cheio de neblina com o lobisomem. O suspense é elevadíssimo nessa parte, pois sabemos que a criatura está por perto mas não sabemos quem ele atacará primeiro, muito menos quando e como. Certamente, uma cena para rever muitas vezes.
O filme foi lançado originalmente como Silver Bullet, que virou A Hora do Lobisomem nas versões nacionais de VHS e DVD e também Bala de Prata na televisão. Seja com um título ou com outro, este com certeza é um filme obrigatório na lista de qualquer fã de horror.