"Levamos séculos para fazer com que acreditassem que somos um pesadelo. Não podemos dar uma razão para que suspeitem. Destruam todos" --Marlow
por Lucas Ramone
Esta semana assisti a um lançamento nas locadoras, o vampírico 30 Dias de Noite (30 Days of Night, EUA, 2007), que estreou nos cinemas brasileiros no fim do ano passado. O filme se passa na pequena cidade no Alasca. Uma curiosidade desta cidade é que, durante o inverno, o Sol não aparece durante 30 dias, deixando a cidade na mais completa escuridão! Isso faz com mais da metade da população saia de férias, para não ter que ficar no escuro. Porém, algo estranho está acontecendo este ano. Cães aparecem mortos, pessoas desaparecem e um estranho surge na lancheria da cidade, arrumando encrenca. Logo, o xerife Eben Oleson (Josh Hartnett, de Sin City e Xeque-Mate), descobre a verdade por trás desses crimes: a cidade está sendo atacada por um grupo de violentos vampiros, que se aproveitam da escuridão total para atacar os moradores. Junto de um pequeno grupo de sobreviventes, entre eles seu irmão e sua ex-mulher, Eben terá que se defender com unhas e dentes da horda voivode que aumenta cada vez mais.
Baseado em uma série de HQs americanas, o filme usa e abusa de efeitos visuais sangrentos. Decapitações que NÃO se dão com apenas um golpe são a principal característica do filme. Algumas off-screen, é verdade, mas nada que algumas mais violentas on-screen não amenizem. A língua que os vampiros falam (pelo menos na versão legendada que eu assisti eles não falam inglês) é bem estranha e até inovadora, pelo menos se comparada aos filmes da série Blade, em que os vampiros falam tanto o nosso idioma quanto o deles. Como sempre, há um vampiro-chefe, cujo nome não é citado, e sua fêmea, igualmente anônima e mais feia do que o próprio. Os efeitos de maquiagem aplicados nos vampiros são outro destaque: olhos negros, estilo alienígena, e dentes minúsculos e numerosos. Cada vampiros é diferente, e fica fácil identificá-los após um tempo.
Porém, como já era de se esperar, na minha incessante busca por mensagens subliminares (coisa que faço em QUALQUER filme), prestando bem atenção nos detalhes, percebi dois erros de continuidade na película, e acho que não farei mal em contá-los aqui. Mas caso você não queira saber absolutamente nada sobre o filme, não leia os próximos dois parágrafos.
1°: Há uma cena em que o Xerife e sua ex estão juntos no canto de um cômodo. A câmera dá um close no rosto da mulher e quando volta para a câmera naterior, o rosto dela está em uma posição completamente diferente, coisa que não poderia ser humanamente possível em 1 segundo apenas.
2°: Quando os sobreviventes são atacados por um vampiro careca na cena final, eles o matam. Já quando Eben se confronta com o líder dos vampiros, o mesmo vampiro careca pode ser visto várias vezes junto com os outros vampiros.
Entre muitas virtudes e poucos defeitos, este é 30 Dias de Noite, filme que eu recomendo não só a fãs de vampirismo, como aos fãs do cinema de horror em geral, pois é um ótimo filme, desde que não se espere um Drácula de Bram Stoker da vida. Falando nisso, esse é o melhor filme de vampiros que apareceu por aqui nos últimos 10 anos, desde que o mestre John Carpenter escreveu e dirigiu o ótimo Vampiros de John Carpenter (John Carpenter's Vampires, EUA, 1998), que rendeu uma sequência bastarda (não, ela não foi feita por Bruno Mattei nem por qualquer outro italiano) em 2003, chamada Vampiros: Os Mortos, estrelada pelo anêmico músico Jon Bon Jovi. Passe longe!
Baseado em uma série de HQs americanas, o filme usa e abusa de efeitos visuais sangrentos. Decapitações que NÃO se dão com apenas um golpe são a principal característica do filme. Algumas off-screen, é verdade, mas nada que algumas mais violentas on-screen não amenizem. A língua que os vampiros falam (pelo menos na versão legendada que eu assisti eles não falam inglês) é bem estranha e até inovadora, pelo menos se comparada aos filmes da série Blade, em que os vampiros falam tanto o nosso idioma quanto o deles. Como sempre, há um vampiro-chefe, cujo nome não é citado, e sua fêmea, igualmente anônima e mais feia do que o próprio. Os efeitos de maquiagem aplicados nos vampiros são outro destaque: olhos negros, estilo alienígena, e dentes minúsculos e numerosos. Cada vampiros é diferente, e fica fácil identificá-los após um tempo.
Porém, como já era de se esperar, na minha incessante busca por mensagens subliminares (coisa que faço em QUALQUER filme), prestando bem atenção nos detalhes, percebi dois erros de continuidade na película, e acho que não farei mal em contá-los aqui. Mas caso você não queira saber absolutamente nada sobre o filme, não leia os próximos dois parágrafos.
1°: Há uma cena em que o Xerife e sua ex estão juntos no canto de um cômodo. A câmera dá um close no rosto da mulher e quando volta para a câmera naterior, o rosto dela está em uma posição completamente diferente, coisa que não poderia ser humanamente possível em 1 segundo apenas.
2°: Quando os sobreviventes são atacados por um vampiro careca na cena final, eles o matam. Já quando Eben se confronta com o líder dos vampiros, o mesmo vampiro careca pode ser visto várias vezes junto com os outros vampiros.
Entre muitas virtudes e poucos defeitos, este é 30 Dias de Noite, filme que eu recomendo não só a fãs de vampirismo, como aos fãs do cinema de horror em geral, pois é um ótimo filme, desde que não se espere um Drácula de Bram Stoker da vida. Falando nisso, esse é o melhor filme de vampiros que apareceu por aqui nos últimos 10 anos, desde que o mestre John Carpenter escreveu e dirigiu o ótimo Vampiros de John Carpenter (John Carpenter's Vampires, EUA, 1998), que rendeu uma sequência bastarda (não, ela não foi feita por Bruno Mattei nem por qualquer outro italiano) em 2003, chamada Vampiros: Os Mortos, estrelada pelo anêmico músico Jon Bon Jovi. Passe longe!
2 comentários:
Particularmente, não gosto de filmes vampirescos.
Mas tua análise está muito bom!
Vou repensar essa minha opinião, e tentar ver esse filme.
Preciso ver de novo pra conferir o lance do vampiro careca... rs
Boas observações.
Uma coisa que não gostei nesse filme foi a câmera tremida...
Mas de resto gostei de tudo, até do final batido...
E tive a felicidade de ver no cinema.
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